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Design Sustentável
Texto de Alice Buratto
Pensar em economia criativa para se alcançar um desenvolvimento sustentável é necessariamente desenvolver empreendimentos economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente corretos. Desse modo, apresenta-se os três pilares da sustentabilidade: o social, o econômico e o ambiental, os quais unidos representam um modelo de desenvolvimento que visa o bem estar do planeta e da sociedade.
Entende-se como socialmente correto um empreendimento que contribua para a construção de uma sociedade mais equilibrada e o qual diminua as diferenças sociais, havendo uma inclusão das pessoas marginalizadas. Já por economicamente viável tem-se por uma gestão responsável e eficaz dos recursos. Finalmente, ambientalmente correto seria aquele empreendimento que use de forma racional os recursos naturais, priorizando a utilização das energias renováveis, o uso de matérias-primas biodegradáveis, reutilizáveis e de fácil reciclagem e sem contaminação do meio ambiente.
Desse modo para se empreender dessa maneira faz-se necessário que o empreendedor identifique um desequilíbrio que cause uma exclusão, um sofrimento social, ou uma degradação ambiental; e a partir desta reconheça a oportunidade de atuar nessa ordem vigente, desenvolvendo um projeto para modifica-la, o qual atuará em tal situação e acarretará um novo equilíbrio, agregando valores onde não existia e gerando um desenvolvimento. O empreendedor necessita ter um pensamento inovador e atuar em áreas ainda desconhecidas ou novas, para dar outras respostas e soluções a problemas antigos; antes de mais nada, o empreendedor necessita reconhecer a oportunidade de atuação e acreditar em sua ideia.
Atualmente, a criatividade é tida como uma maneira de agregar valor, diferenciando-se a partir de características intangíveis, características as quais não podem ser transferidas ou copiadas, já que vivemos em um momento em que através da tecnologia tudo se transfere e tudo se copia rapidamente, contudo não o caráter emocional: “Lo que la tecnología todavía no consigue sustituir es la capacidad de crear, las emociones, la cultura, la visión” (HASHIMOTO, in ASSUMPÇÃO). Assim, em meio a esse contexto, tem-se como principal fonte de riqueza a idéa.
A criatividade é um bem imaterial por isso pode ser transmitida e compartilhada de forma gigantesca através das redes de conexão virtual, possibilitando um acesso ao conhecimento proporcionando um desenvolvimento o qual não implica em crescimento. Uma economia baseada na criatividade é inovadora e sustentável; reconhecendo a criatividade como possibilidade de novos modelos de negócios e de reinvenção de modelo econômico de um país, no qual se agrega valor a partir da criatividade da população.
O DESIGN SUSTÉTÁVEL DO BAKA STUDIO
Desse modo, tendo como princípio a sustentabilidade o Baka Studio é um studio de design e de curadoria o qual percorre diferentes países ao redor do mundo em busca de criatividade, sempre visando o desenvolvimento local e o consumo consciente de matéria-prima, apoioando o re-uso de materiais. Temos como exemplo a liha Industrial Trend, a qual reaproveita materiais encontrados em demolições. Além disso, dá-se como muito importante para nosso estudio o aproveitamento total da matéria, assume, em nossa linha Afrikan Skin, compomos diversos objetos a partir de partes animais que são normalmente descardas. Na África do Sul e Namibia, o consumo da carne de springbok e de zebra é comum e tradicional, dessa maneira há uma gama de peles, chifres e ossos, com os quais podemos criar produtos irreverentes e ecologicamente corretos.
Junto a isso, nós apoioamos a produção local para que se possa haver um desenvolvimento social e economico da região. Assim, procuramos eximios artesões ao redor mundo, além de produzirmos nossos produtos manualmente em diversas regiões do mundo, pela população local de acordo com a região da matéria prima.
Nossa produção de bolsas e almofadas na Africa do Sul