BAKA STUDIO

Baka Studio surge  em 2016 como desdobramento das experiências e pesquisas de Alice Buratto, artista (formada pela universidade Belas Artes) e antropóloga (Formada pela Universidade de São Paulo) que, após viver alguns anos na Cidade do Cabo (África do Sul), buscou desenvolver uma marca, que trabalhasse as raízes culturais da identidade Afro-América, com a ideia de torná-la uma referência para aqueles que procuram novas inspirações em decoração, arte e design e principalmente  conteúdo informativo sobre cultura brasileira e africana.

Em 2014, Alice Buratto muda-se para Cidade do Cabo para trabalhar na ONG Divine Caring Hands, a qual tem como objetivo principal desenvolver creches autossuficientes nas townchips da Cidade do Cabo. Com esse trabalho, Alice entra em contato com diversas associações de mulheres que desenvolvem artesanatos como seu único meio de sustento.  Em 2016 Alice começou a trabalhar na galeria internacional de arte Googman Gallery, onde ficou surpresa com o desconhecimento e desvalorização da cultura local negra pela maior parte da elite da cidade. Sendo assim, em parceria com outros imigrantes, começou a restaurar e catalogar máscaras e esculturas étnicas africanas encontradas na Cidade do Cabo.

A partir dessas experiências, em meados de 2016 Alice Buratto funda o Baka Studio, tendo como área de atuação Brasil e Africa do Sul, objetivando trabalhar a valorização da cultura africana e suas influências estruturantes da cultura brasileira. Em 2017, ao voltar para Brasil, realizou parcerias com algumas famílias indígenas do Xingu, para expandir o trabalho de valorização dos pilares constituintes da cultura brasileira.

Contudo, antes de retornar sua residência para São Paulo, Alice se associou ao camaronês Moumou Montso, quem trabalha, há mais de 20 anos, com colecionismo, restauro e valoração da cultura étnica africana. Junto a isso, Moumou atua ativamente na melhoria da infraestrutura das vilas rurais Bamilekes, a partir do comércio de arte.

Em 2019, com a intenção de estabelecer maior troca e propagação de conheciemento sobre a Africa, o Africano e sua cultura, estabelece uma pareceria com Raied Omar para criar uma série de cursos e expandir o intercambio de brasileiros no continente africano e vice-versa.

Além disso, em 2020, com a intenção de ampliar o trabalho feito com alguns jovens artistas brasileiros e imigrantes africanos, o Baka Studio convida a renomada marchand de arte Rosa Barbosa, para fazer a curadoria da galeria do Baka Studio. Assim, em pareceria com o Escritório de Arte Rosa Barbosa, o Baka passa a trabalhar também com obras de importantes artistas brasileiros.